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Repelente contra a dengue: Quais funcionam, quais NÃO funcionam e Principais Cuidados

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Pensando em comprar repelente pra se proteger dos insetos, mas ainda não sabe qual escolher? Você está no lugar certo!

Além dos métodos tradicionais de prevenção no combate ao mosquito da dengue, usar repelente diariamente é a melhor forma de proteção individual contra picadas de insetos, inclusive dos mosquitos transmissores da dengue, zika e chikungunya.

Mas, para garantir 100% de proteção, é preciso compreender quais repelentes são realmente eficazes, quais não funcionam e quais os principais cuidados e recomendações quanto à aplicação de diferentes produtos ofertados no mercado.

Por isso, neste artigo exploramos tudo o que você precisa saber para não errar na escolha e garantir o melhor repelente na Coop Drogaria ou na Coop Supermercado mais próxima de você. Confira!

Qual é o repelente mais eficaz contra o mosquito da dengue?

repelente para dengue

Estudos dermatológicos já provaram que o melhor repelente contra a dengue e outros insetos é o que possui concentração mínima de 20% de Icaridina ou 30% de DEET para adultos, incluindo gestantes, e até 10% de DEET para crianças* a partir dos dois anos.

*Confira as indicações exatas de concentração de ativos e aplicação necessário do repelente infantil e repelente para gestantes nos tópicos subsequentes deste artigo.

Repelentes aprovados pela Anvisa

De acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária, responsável pela regulamentação de produtos como repelentes e testes para detectar a doença), atualmente existem três ativos sintéticos registrados como eficazes no combate ao mosquito da dengue:

  • Icaridina
  • DEET
  • IR3535

Você pode consultar a lista de cosméticos repelentes regularizados pela Anvisa aqui e também a a lista de produtos saneantes regularizados pela Anvisa aqui.

Repelente com Icaridina

repelentes com icaridina
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Popularmente conhecido por "repelente preto" (por conta da cor preta da maioria das embalagens), o repelente com icaridina é o mais recomendado contra o mosquito da dengue graças à sua eficácia, alto tempo de proteção e contraindicações mínimas.

Embora o preço dos repelentes com icaridina seja mais elevado do que os demais, o custo-benefício ainda vale a pena graças à alta quantidade de horas de proteção. Afinal, você não precisa ficar reaplicando tantas vezes quantos com os repelentes com óleo de citronela, por exemplo.

O que é icaridina?

A Icaridina é um princípio ativo sintético derivado da pimenta, reconhecido pela OMS (Organização Mundial de Saúde) pela eficácia na proteção contra insetos — especialmente o Aedes aegypti.

Dentre suas vantagens, a icaridina não possui odor característico, não é tóxica (inclusive para gestantes) e oferece o maior tempo de proteção: de 8 a 10 horas para soluções com concentrações de até 20% e até 12 horas para concentrações de 25%.

Por isso, repelentes com icaridina geralmente são a melhor opção para repelir mosquitos. Ainda, é preciso considerar a concentração dos ativos e formulações específicas de cada produto, além das instruções de uso referentes à idade e necessidade de reaplicação.

Repelentes para a dengue que NÃO funcionam

Repelentes que não funcionam

Até o momento e de acordo com a Anvisa, não há comprovação de eficácia para os seguintes repelentes:

  • inseticidas e repelentes "naturais", à base de citronela, andiroba, óleo de cravo, lavanda, melaleuca, entre outros;
  • velas, odorizantes de ambientes e incensos;
  • equipamentos que emitem vibrações, CO2 ou luz;

A Anvisa destaca ainda que, embora o óleo de citronela e extratos vegetais sejam amplamente reconhecidos pela eficácia e estejam presentes em alguns produtos registrados, essas substâncias ativas não são 100% eficazes na prevenção do Aedes aegypti.

Repelente Infantil — Cuidados e Recomendações

repelente infantil
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Atualmente, o mercado de repelentes já entende as necessidades da pele infantil e oferece produtos sem perfume, livres de corantes ou conservantes, hipoalergênicos e dermatologicamente testados — todas essas informações constam obrigatoriamente na embalagem dos produtos.

Basicamente, a diferença do repelente infantil para os demais é a formulação, com um teor mais baixo na concentração de ativos e dedicada aos cuidados com a pele sensível nessa faixa etária. Mas não é só isso.

É importante ter atenção às Instruções de Uso e compreender algumas etapas do desenvolvimento infantil. Por isso, para facilitar, listamos abaixo uma relação da Porcentagem de Ativos Indicada de acordo com a Faixa Etária e Quantidade de Aplicações ao Dia:

Para Recém Nascidos

Em geral, a aplicação de repelentes em recém-nascidos é desencorajada, pois requer precauções especiais devido à delicadeza da pele nessa fase inicial da vida. Em último caso, consulte um profissional de saúde para orientação.

Para Crianças de 2 meses a 2 anos de idade

  • IR3535 e Icaridina: Concentração até 10% — Aplicação 1 vez ao dia
  • Óleo de Citronela: Não há uma porcentagem padrão, mas fórmulas mais suaves são preferíveis para crianças pequenas.

A Anvisa destaca que o uso de produtos repelentes de insetos que contenham o ingrediente DEET não é permitido em crianças menores 2 anos.

Para Crianças de 2 a 12 anos de idade

  • IR3535: Concentração até 10-15% — Reaplicação a cada 4-6 horas
  • DEET: Até 10-30% — Reaplicação a cada 4-6 horas
  • Icaridina: Até 20% — Reaplicação a cada 7-8 horas
  • Óleo de Citronela: Até 10% — Reaplicação a cada 2-3 horas

Segundo a Anvisa, para crianças de 2 a 12 anos de idade, o uso de DEET é permitido desde que a sua concentração não seja superior a 10%, restrita a apenas 3 aplicações diárias, evitando-se o uso prolongado.

Para Crianças acima de 12 anos

  • IR3535: Concentração até 15-20% — Reaplicação a cada 4-6 horas
  • DEET: Até 30-50% — Reaplicação a cada 4-6 horas
  • Icaridina: Até 20-25% — Reaplicação a cada 7-8 horas
  • Óleo de Citronela: Até 10% — Reaplicação a cada 2-3 horas

Ainda, sobre repelente infantil, é válido considerar que repelentes caseiros à base de ingredientes naturais podem ser opções mais suaves para crianças em comparação com produtos comerciais, que contêm ingredientes químicos.

No entanto, é importante abordar o assunto com cautela, uma vez que a eficácia desses repelentes caseiros pode variar e nem sempre é tão duradoura quanto a dos produtos comerciais, com ativos sintéticos.

Repelente para Gestantes — 7 Cuidados Essenciais

repelente para gestante

Quanto a possíveis restrições de uso, a Anvisa alega que não há qualquer impedimento para a utilização de repelentes por gestantes, desde que estejam devidamente registrados na Anvisa e que sejam seguidas as instruções de uso descritas no rótulo.

Ainda assim, o uso de repelentes por gestantes requer alguns cuidados básicos para garantir a eficácia do produto, bem como segurança da mamãe e do bebê em desenvolvimento.

As principais recomendações e cuidados quanto ao uso de repelentes para gestantes são:

  1. Evite a combinação com protetor solar ou aplique o repelente somente após 15 minutos da aplicação do protetor solar;
  2. Evite o contato com mucosas (olhos, nariz, boca e região íntima);
  3. Lave bem as mãos com água e sabão neutro após aplicação do repelente;
  4. Para repelentes em spray, verifique se há a necessidade de agitar ou não e usar o produto em movimento lento de varredura;
  5. Cuidado para não inalar o repelente em spray;
  6. Aplique repelente com DEET, preferencialmente, a partir do segundo trimestre de gravidez;
  7. Aplique o repelente somente na pele ou roupas expostas, jamais na pele por baixo das roupas, em cortes ou sobre a pele irritada.

A Anvisa não permite a utilização de substâncias que sejam comprovadamente carcinogênicas (que possa causar câncer), mutagênicas (que possa causar mutações genéticas) ou teratogênicas (que causa a produção de defeitos físicos no embrião em desenvolvimento) em produtos saneantes.

Entretanto, produtos destinados a superfícies e ambientes não apresentam estudos com aplicação direta em pessoas, o que significa que uma superexposição da gestante ao produto pode não ser segura.

5 Principais Marcas de Repelentes

O mercado de repelentes é inundado de marcas e modelos dos mais diversos. Levando em consideração as marcas renomadas e reconhecidas dermatologicamente pela eficácia de seus produtos, listamos abaixo as cinco principais fabricantes de repelentes industrializados disponíveis no mercado brasileiro.

1. Repelente Exposis

Repelente Exposis
Repelente Exposis (Imagem meramente ilustrativa. Produtos podem sofrer alterações ao longo do tempo)

O Repelente Exposis é amplamente reconhecido por seus produtos de alta eficácia e até 10 horas de proteção, formulados com concentrações de 25% de icaridina para adultos, 20% na linha de repelente infantil e 10% para bebês a partir dos três meses.

Desenvolvidos pelo laboratório Osler, a linha de produtos Exposis conta com repelentes em spray, em gel e aerossol, com formulações sem perfume, hipoalergênicos e dermatologicamente testados, além de spray com gatilho e elétrico para a casa, e até lenço umedecido com repelente.

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A Exposis garante produtos testados e aprovados contra quatro insetos transmissores de doenças, como dengue, Zika, chikungunya, febre amarela, Filariose e malária.

2. Repelente OFF!

Repelente OFF
Repelente OFF! (Imagem meramente ilustrativa. Produtos podem sofrer alterações ao longo do tempo)

Com opções em spray e loção para o corpo, os repelentes OFF! garantem até 10 horas de proteção, são formulados com icaridina ou DEET e alguns produtos possuem formulação com Aloe Vera, não oleosa e sem glicerina, que hidrata e ajuda com a elasticidade da pele.

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A linha completa de repelentes OFF! ainda conta com repelente infantil e repelente baby. A OFF! afirma que seus produtos garantem proteção contra o aedes aegypti, mosquito que pode transmitir o Zika vírus, a Dengue, a febre Chikungunya e a Febre Amarela.

3. Repelente SBP

Repelente SBP
Repelente SBP (Imagem meramente ilustrativa. Produtos podem sofrer alterações ao longo do tempo)

Além dos famosos inseticidas da mesma marca, o repelente SBP é um dos mais conhecidos no Brasil, trazendo a proposta única de um repelente com tempo de proteção de 12 horas (com concentração de 25% icaridina, álcool e outros ingredientes).

A SBP garante que seus repelentes possuem fórmulas modernas e eficazes contra insetos causadores de mais de 10 doenças, incluindo Dengue, Zika e Chikungunya.

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4. Repelente Repelex

Repelente Repelex
Repelente Repelex (Imagem meramente ilustrativa. Produtos podem sofrer alterações ao longo do tempo)

Produzido pela Reckitt, mesma fabricante do SBP, o repelente Repelex oferece produtos com DEET, fragrância suave e fórmula não oleosa para adultos e crianças.

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Dermatologicamente testado, o repelente Repelex garante eficácia contra o mosquito da Dengue, Zika, Chikungunya e também contra pernilongos e muriçocas.

5. Repelente Xô Inseto (Cimed)

Repelente Xô Insetos (Cimed)
Repelente Xô Insetos (Imagem meramente ilustrativa. Produtos podem sofrer alterações ao longo do tempo)

A linha Xô Inseto foi especialmente desenvolvida pela Cimed com DEET ou icaridina (além de outros ingredientes, como Aloe Vera) nas formas de loção & spray, aerossol ou em gel, para repelir mosquitos, pernilongos, borrachudos e muriçocas.

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Suas versões repelem espécies como o Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como dengue, febre amarela, zika e chikungunya.

Onde Comprar Repelente Online

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Além de repelentes para dengue das mais variadas marcas e modelos, a Coop Drogaria oferece uma linha completa de produtos de Higiene e Cuidados Pessoais para seu bem-estar, com Entrega Rápida e sem sair de casa!

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Regiões do corpo mais propensas a picadas de mosquitos

o que atrai os mosquitos em humanos

Sim, existem regiões do corpo mais propensas a picadas de mosquitos devido a diversos fatores, como a liberação de calor, umidade, liberação de dióxido de carbono, e a presença de odores e substâncias químicas na pele.

As regiões mais propensas a picadas de mosquitos são:

  1. Tornozelos e Pés: Mosquitos muitas vezes são atraídos pelos odores dos pés e pela liberação de calor nesta região.
  2. Pernas: A parte inferior das pernas é uma área comum para picadas, especialmente se estiver exposta.
  3. Joelhos: As áreas ao redor dos joelhos podem ser alvos frequentes, pois são pontos de liberação de calor.
  4. Pulsos e Mãos: As mãos e pulsos são áreas onde a pele é mais fina, tornando-as mais suscetíveis a picadas.
  5. Pescoço e Orelhas: Áreas ao redor do pescoço e orelhas são sensíveis e podem ser alvos para picadas.
  6. Rosto: A região facial, especialmente ao redor dos olhos e boca, é suscetível a picadas.

Depois desse "banho de repelente", para reforçar a aplicação, é aconselhável cobrir as áreas mais expostas e suscetíveis a picadas:

  • Pernas e tornozelos: Se estiver usando shorts ou saias, aplique repelente nessas áreas.
  • Braços: Aplique nas áreas expostas dos braços.
  • Pescoço e rosto: Use repelente de maneira cuidadosa nessas áreas, evitando contato próximo com os olhos e boca.
  • Mãos e pulsos: Se possível, aplique nas mãos e pulsos, mas evite áreas muito próximas às mucosas.

Sempre siga as instruções de uso (indicadas no verso da embalagem do produto) quanto à quantidade a ser aplicada e a frequência de reaplicação.

Além disso, ao escolher roupas, especialmente em ambientes com risco de transmissão de doenças, considere usar roupas de manga longa, calças compridas e calçados fechados para reduzir a exposição da pele aos mosquitos.

Repelente para cada tipo de pele (Recomendações e Cuidados)

repelente para pele

A formulação dos repelente conta com alguns ingredientes que podem causar irritações à pele de algumas pessoas com sensibilidade cutânea, especialmente em produtos com concentrações mais elevadas de alguns ativos e outras substâncias.

Por isso, listamos algumas recomendações gerais para o uso de repelentes de acordo com o tipo de pele. No entanto, é importante lembrar que essas são diretrizes gerais, e a sensibilidade individual pode variar.

Repelente para Pele Sensível

Se você tem pele sensível, opte por repelentes que contenham ingredientes mais suaves. Repelentes com icaridina ou óleo de eucalipto limão podem ser opções mais suaves.

Repelente para Pele Oleosa

Para pele oleosa, repelentes à base de álcool ou em formato de gel podem ser preferíveis, pois são menos propensos a deixar resíduos gordurosos na pele.

Repelente para Pele Seca

Se você tem pele seca, repelentes em loção ou creme podem ser mais hidratantes. Alguns repelentes também contêm ingredientes que ajudam a hidratar a pele.

Repelente para Pele Infantil

Para pele infantil, escolha repelentes formulados especificamente para crianças, com concentrações apropriadas e ingredientes seguros para uso infantil. No próprio rótulo das embalagens de produtos já vem descrito: Repelente Infantil, Repelente Kids ou Repelente Baby.

Repelente para Pele Madura

Para pele madura, que pode ser mais sensível, opte por repelentes que contenham ingredientes suaves e evite aqueles com concentrações muito altas de DEET, por exemplo.

Repelente para Pele com Alergias

Se você tem alergias conhecidas a certos ingredientes, leia cuidadosamente a lista de ingredientes do repelente e evite aqueles que podem causar reações adversas.

Repelente para Pele Negra

Em peles mais escuras, repelentes à base de óleo podem ser preferíveis, pois podem ser menos propensos a deixar resíduos brancos.

Álcool

Ainda, é importante destacar que repelentes em formato de spray frequentemente contêm álcool como veículo. O álcool pode causar ressecamento e irritação na pele, especialmente se a pele estiver sensibilizada.

Fragrâncias e Corantes

Fragrâncias e corantes adicionados aos repelentes podem causar irritação em algumas pessoas com pele sensível ou alergias conhecidas.

Por isso, sempre leia as instruções de uso do produto antes de aplicar o repelente, independentemente do tipo de pele, e faça um teste de patch se tiver alguma preocupação com a reação da sua pele ao produto.

Se você tiver condições específicas da pele, alergias ou estiver em dúvida, é recomendável consultar um dermatologista antes de usar repelentes.

Algumas unidades da Coop Drogaria contam com especialistas em dermocosméticos, os dermoespecialistas, que podem orientar os clientes e cooperados quanto à escolha do repelente adequado para cada tipo de pele.

Tipos de Repelentes — Características Individuais

Tipos de Repelentes Spray Loção Adesivo Pulseira Espiral com Icaridina

Antes de mais nada, é crucial entender que a escolha do tipo de repelente (seja em spray, loção ou qualquer outro) é apenas uma questão de preferência pessoal e conveniência, já que a eficácia do repelente não está intrinsicamente ligada à sua forma de apresentação, mas à formulação.

Com a alta variedade dos tipos de repelentes disponíveis no mercado, é normal que você fique em dúvida na hora de escolher o repelente ideal.

Por isso, listamos algumas características individuais dos principais modelos para te ajudar com isso.

As formas mais comuns de apresentação de repelentes são:

  1. Spray: Repelente em spray são populares devido à sua facilidade de aplicação. Podem ser pulverizados diretamente sobre a pele ou roupas, proporcionando uma cobertura uniforme.
  2. Loção: Repelentes em forma de loção são aplicados diretamente na pele. Eles tendem a ser mais espessos que os sprays e podem oferecer uma aplicação mais controlada.
  3. Gel: Semelhantes às loções, os repelentes em gel possuem uma consistência mais espessa e podem ser aplicados diretamente na pele.
  4. Stick ou Bastão: Repelentes em forma de bastão são semelhantes a um desodorante sólido e são aplicados diretamente na pele. São convenientes para aplicação em áreas específicas.
  5. Creme: Os repelentes em forma de creme são mais espessos e geralmente mais hidratantes.
  6. Pulseira Repelente: Pulseiras impregnadas com substâncias repelentes são usadas no pulso ou tornozelo. Embora possam oferecer alguma proteção, sua eficácia pode ser limitada em comparação com repelentes tradicionais.
  7. Repelente Elétrico: Dispositivos elétricos, como difusores ou lâmpadas, podem ser utilizados para dispersar substâncias repelentes no ar. Essa abordagem é mais comum em ambientes fechados.
  8. Adesivo: Adesivos repelentes são pequenos adesivos que podem ser colados na roupa ou em outras superfícies. Eles liberam gradualmente substâncias repelentes para criar uma zona de proteção.
  9. Aerossol: Além dos sprays, existem repelentes em forma de aerossol, que são liberados na atmosfera para criar uma área repelente.
  10. Espirais: Repelentes em espiral geralmente são feitos de material combustível, impregnada com substâncias repelentes, como a permetrina ou outros ingredientes ativos.

Ao escolher o tipo de repelente ideal, é preciso considerar sua finalidade, bem como a formulação (ingredientes e concentrações) para atender às suas necessidades.

Por fim, a Anvisa ressalta ainda que não existe repelente de uso oral, como comprimidos ou vitaminas, com indicação aprovada para repelir o mosquito da dengue.

Como saber se o repelente é bom

melhor repelente

Após uma série de testes dermatológicos e regulamentação pela Anvisa, os repelentes contra insetos de diversas marcas e modelos são disponibilizados no mercado nacional, cada um com uma promessa singular de proteção e cuidados.

De modo geral, é corretor afirmar que a eficácia de um repelente é baseada no grau de repelência e no tempo de proteção oferecidos.

Grau de Repelência dos Repelentes

O grau de repelência é medido através de métodos padronizados em laboratório, como o Teste de pouso, Teste de picada, dentre outros.

Para saber se o repelente é bom, você pode considerar a concentração dos ativos e o grau de repelência de cada um.

Veja abaixo como a mesma concentração garante diferentes níveis de repelência para cada ativo sintético aprovado pela Anvisa:

Icaridina (concentração 20%-25%)

  • Repelência estimada contra mosquitos Aedes aegypti (dengue, zika, chikungunya) e Culex quinquefasciatus (pernilongo): 95% a 98%
  • Repelência contra carrapatos, moscas e pulgas: 80% a 90%

DEET (concentração 20%-25%)

  • Repelência estimada contra mosquitos Aedes aegypti (dengue, zika, chikungunya) e Culex quinquefasciatus (pernilongo): 90% a 95%
  • Repelência contra carrapatos, moscas e pulgas: 80% a 90%

IR3535 (concentração 20%-25%)

  • Repelência estimada contra mosquitos Aedes aegypti (dengue, zika, chikungunya) e Culex quinquefasciatus (pernilongo): 85% a 90%
  • Repelência contra carrapatos, moscas e pulgas: 75% a 85%

É importante ressaltar que a eficácia dos repelentes não depende apenas de quais princípios ativos estão presentes na formulação, mas da concentração desses ingredientes em cada produto — informações obrigatoriamente fornecidas pelo fabricante na embalagem do produto.

Isso porque, até certo ponto, a concentração de ativos não influencia no grau de repelência, mas no tempo de proteção.

Ou seja, repelentes com maior concentração de ativos protegem mais, porque duram mais. Contudo, há um limite.

A relação entre a concentração do ativo e a duração da proteção geralmente segue uma curva de saturação. Repelentes com concentrações de ativos a partir de 50% ou mais não aumentam o tempo de proteção.

Aumentar a concentração acima de 50% normalmente não resulta em uma proteção significativamente mais longa, mas pode aumentar o risco de irritações à pele.

Tempo de Proteção dos Repelentes

Outro fator fundamental para saber se o repelente é bom é o tempo de proteção — indicado no rótulo dos produtos industrializados.

O tempo de proteção do repelente depende de fatores como:

  • Concentração de ingredientes ativos (como DEET, icaridina e IC3535);
  • Formulação específica com ingredientes adicionais (como óleo de citronela ou extratos vegetais);
  • Formulação resistente à água e regularidade de aplicação.

Na maioria dos casos, repelentes com concentrações mais altas de ativos tendem a oferecer uma proteção mais prolongada. Por exemplo, repelentes com icaridina 25% garantem de 8 a 12 horas de proteção.

Então, poderíamos dizer que repelentes com maior concentração de composto ativo possuem maior tempo de proteção.

Tabela do tempo de proteção dos repelentes com diferentes concentrações dos ativos sintéticos icaridina DEET e ir3535
Pesquisa realizada em 2019 pela UFS (Universidade Federal de Sergipe) concluiu que o tempo de proteção dos repelentes existe, mas é inferior ao informado no rótulo dos produtos

No entanto, é importante notar que a durabilidade do efeito dos repelentes pode variar de produto para produto em relação às diferentes marcas, mesmo que possuam a mesma concentração de ativos.

A formulação específica do produto, a presença de ingredientes adicionais e as condições ambientais (ambientes com alta densidade de mosquitos) também podem influenciar na duração e eficácia do repelente.

Também é correto afirmar que, a partir dos 50%, o aumento da concentração do ingrediente ativo em repelentes não necessariamente resulta em um tempo de proteção significativamente maior.

Por fim, é indicado examinar as regulamentações de agências como EPA (Agência de Proteção Ambiental dos EUA) e Anvisa para ter uma base sólida quanto à escolha de repelentes de alta qualidade.

Como funciona o repelente?

como funciona o repelente

Os repelentes funcionam como uma barreira que desencoraja os insetos, como mosquitos, de se aproximarem e picarem.

Os principais ingredientes ativos encontrados em repelentes, como DEET (N, N-Dietil-meta-toluamida), Icaridina (princípio ativo derivado da pimenta, também conhecida por Picaridina ou KBR 3023) e óleos essenciais, agem de diversas maneiras para afastar os insetos.

Os principais mecanismos de ação dos repelentes são:

  • Máscara de Cheiro: Os repelentes geralmente mascaram o odor natural emitido pelo corpo humano, que atrai os mosquitos. Eles criam uma camada protetora que dificulta a identificação do cheiro do hospedeiro pelos insetos.
  • Interferência nos Receptores Sensoriais: Alguns repelentes perturbam os receptores sensoriais dos insetos, como os órgãos antenais. Isso dificulta a capacidade dos insetos de localizar seres humanos e outros hospedeiros.
  • Confusão Olfativa: Repelentes confundem os sentidos dos insetos, dificultando a localização de fontes de odor que normalmente indicariam a presença de um hospedeiro.
  • Bloqueio de Órgãos Sensoriais Específicos: Certos repelentes, como a icaridina, podem bloquear os órgãos sensoriais específicos dos insetos, prejudicando sua capacidade de detectar humanos.
  • Repelência Química: Alguns ingredientes ativos, como óleos essenciais, podem agir como repelentes químicos, desencorajando os insetos de se aproximarem.

Vale mencionar que os repelentes não matam os insetos, apenas os afastam.

Portanto, mesmo quando usando repelentes, é importante adotar outras medidas preventivas, como o uso de roupas protetoras e a eliminação de possíveis criadouros de mosquitos, para evitar picadas e a propagação de doenças transmitidas por esses insetos.

Como os repelentes são testados?

teste dermatologico repelente

Os repelentes são testados por meio de estudos rigorosos, que avaliam sua eficácia e segurança antes de serem disponibilizados no mercado.

Os testes visam garantir que esses produtos sejam eficazes na proteção contra picadas de insetos, incluindo mosquitos, e que sejam seguros para uso humano.

Aqui estão alguns aspectos dos testes de repelentes:

  1. Laboratórios Especializados: Os testes geralmente são conduzidos em laboratórios especializados em entomologia (estudo de insetos) e toxicologia. Esses laboratórios possuem condições controladas que permitem simular ambientes nos quais os repelentes serão utilizados.
  2. Protocolos Padrão: Existem protocolos padrão estabelecidos por agências reguladoras de saúde, como a EPA (Agência de Proteção Ambiental dos EUA) e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que definem os procedimentos para avaliação da eficácia e segurança dos repelentes.
  3. Testes de Eficácia: Os testes de eficácia avaliam a capacidade do repelente em afastar insetos, geralmente mosquitos. Os voluntários aplicam o produto e são expostos a mosquitos em condições controladas. A taxa de repelência é medida, indicando por quanto tempo o produto protege contra picadas.
  4. Testes de Segurança: Além da eficácia, os testes de segurança são essenciais. Eles avaliam possíveis efeitos adversos na pele, mucosas e outros aspectos da saúde humana. Isso inclui testes de irritação, sensibilização e toxicidade.
  5. Testes em Diferentes Ambientes: Os repelentes podem ser testados em diferentes ambientes, como áreas tropicais, subtropicais e temperadas, para verificar sua eficácia em condições variadas.
  6. Testes em Diferentes Grupos Populacionais: Os testes frequentemente incluem diferentes grupos populacionais, como adultos, crianças e gestantes, para garantir que o produto seja seguro e eficaz para diversas faixas etárias.
  7. Estudos de Resíduos: Alguns testes podem avaliar a presença de resíduos do repelente na pele após a aplicação, garantindo que o produto seja absorvido de maneira segura.
  8. Validação Científica: Os resultados dos testes são submetidos a revisões e validações científicas antes de serem considerados conclusivos.

A regulamentação varia entre países, e os repelentes devem seguir as diretrizes específicas de cada agência de saúde local para serem comercializados.

A escolha de um repelente deve levar em consideração não apenas a eficácia contra insetos específicos, mas também a segurança para uso humano.

Considerações Finais

As imagens apresentadas neste artigo são meramente ilustrativas.

Os produtos que ilustram as categorias de repelentes apresentadas neste artigo podem sofrer alterações ao longo do tempo, tanto nas embalagens quanto nas composições, ou até mesmo saírem de linha.

A Coop Drogaria Online oferece diversas marcas e modelos de repelentes eficazes, confiáveis e aprovados pela Anvisa e não trabalha com marcas sem registro ou produtos de baixa eficácia.

Bibliografia

Os dados sobre a repelência da Icaridina, DEET e IR3535 foram obtidos de diversas fontes confiáveis, como:

Organizações oficiais

Estudos científicos

Outras fontes

  • Universidades e centros de pesquisa
  • Empresas fabricantes de repelentes
  • Artigos científicos e técnicos

Importante

  • As estimativas de repelência são baseadas em estudos científicos e informações disponíveis, mas podem variar em diferentes situações.
  • A escolha do repelente ideal depende do tipo de inseto, da atividade a ser realizada e do tempo de exposição.
  • Consulte um profissional de saúde para obter orientação personalizada.

Veja também

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